quarta-feira, 22 de junho de 2016

Simulador Para Drone Phanton


    Instalação de Simulador no Radio Turnigy 9x 


         

 AeroFly no Radio Controle Turnigy 9x usando o cabo P2P para treinar no

                                                     Drone Phantom


Cabo P2P que é encontrado em qualquer eletrônica



Radio Controle Turnigy 9x






 link para AeroflY: https://drive.google.com/file/d/0B1Vh...


link PPjoy 32 : https://drive.google.com/folderview?i...


ink PPjoy 64: https://drive.google.com/folderview?i...


link SmartPropoPlus : https://drive.google.com/file/d/0B1Vh...








sábado, 18 de junho de 2016

Inicializando Nos Drones - Quadricopteros


          O que são Drones ?


          O drone quadricóptero foi uma evolução na linha de aeromodelos. No início somente existia aviões de combustão pilotados via fio, depois chegou o controle remoto. Depois vieram os helicópteros. E com as modernas baterias permitiram que estes mesmos equipamentos pudessem se tornar elétricos, reduzindo muito o custo geral do equipamento. E com a chegada de sensores e micro-controladores, tornou-se possível construir um equipamento com maior facilidade de pilotagem por possuir estabilização própria e mais de uma hélice principal.





          O “drone” bicóptero, tricoptero, quadricóptero, hexacóptero ou octocóptero (2, 3, 4, 6, 8 hélices respectivamente) possuem como cérebro um microcontrolador (tipo um computador em miniatura, com processador, memória, portas de entrada e saída e claro, um software rodando nele). Esse computador lê as informações de vários sensores (giroscópios e acelerômetro) para saber o nível de inclinação que o drone está. De acordo com essa informação, ele acelera (ou desacelera) cada motor individualmente para manter o drone nivelado. Por isso a facilidade de pilotagem, porque você conta com um tipo de piloto automático o tempo todo corrigindo em centenas de vezes por segundo a estabilização do voo.
Os sensores extras como magnetômetro (bússola magnética) e GPS são usados no controle de navegação, já os sensores barômetro (altímetro) e sonar são utilizados para manter a altitude.

Os sensores principais utilizados são os mesmos utilizados em qualquer smartphone moderno.


O que determina a distância de comunicação para controle é o sistema de rádio controle. A maioria dos sistemas de rádio controle profissional (de 2.4Ghz) alcança no mínimo 1km (chegando a 2km ou muito além disso em sistemas LRS – long range system – de 433Mhz), mas você somente consegue enxergar no máximo a uns 300m. Então resumindo o alcance de um rádio controle é muito maior do que você conseguirá enxergar o equipamento. Claro que é possível usar sistemas (chamado FPV) para voar além do campo de visão. Mas este é um setup futuro. Se é iniciante não é recomendável tentar voar longe (mesmo com FPV) por causa da bateria. Ou seja, por mais que você coloque um sistema de rádio muito forte, a autonomia de um drone de asas rotativas sempre será reduzido.



 Quanto ao tempo de voo. É difícil responder precisamente, varia do tipo de equipamento, vento, tamanho das baterias, do peso de carga (payload), o modo que você voa (mais rápido ou parado no ar), taxa de que carga das baterias e tempo de uso das mesmas, até a pressão barométrica e a temperatura do ar influencia na autonomia, além de várias outras variáveis. Mas considere em média 10 minutos. Se você é iniciante garanto que está achando pouco. Mas lembre-se que trata de um veículo voador, se voando a 100km/h (por exemplo) você alcança 16,7km de distância. E se tratando de veículo aéreo não tripulado, fica exaustivo para o piloto iniciante pilotar direto mais que 10 minutos. Você usa toda sua atenção, todos seus sentidos estarão focados e você ficará exausto caso tente voar muito direto. O ideal então é fazer voos curtos, tanto para o piloto relaxar quanto para o equipamento esfriar. Mas existem equipamentos com configurações específicas que voam quase 30 minutos.




                              

                                      Algumas Peças para Drone


1.      Rádio controle profissional (TX), geralmente de 2.4Ghz, no mínimo 4 canais, ideal acima de 6 canais
2.      RX – receiver do rádio controle, que recebe os comandos do piloto e transmite para a placa controladora
3.      Placa controladora com diversos sensores: determina os ajustes automáticos de nivelamento e obedece ao piloto, controlando a velocidade de cada motor independentemente, enviando seus os seus sinais para o ESC
4.      ESC (Eletronic Speed Controller ou Conntrolador Eletrônico de Velocidade) ajusta a velocidade de cada motor. O ESC é a ponte reguladora de energia entre a bateria e os motores. Cada motor precisa de 1 ESC.
5.      Motor: geralmente motores “trifásicos” sem escova, chamados de brushless, convertem a energia elétrica da bateria (vindas pelo ESC) em energia mecânica para as hélices. Possuem ímãs de neodímio, balanceamento perfeito, além de minúsculos rolamentos.
6.      Hélices: o que garante sustentação do equipamento em voo. São usados em pares (exceto tricóptero), num quadricóptero por exemplo 2 rodam num sentido e as outras 2 rodam em outro sentido, justamente para eliminar o torque rotacional e o drone não precisar de rotor de cauda como um helicóptero precisa.
7.      Bateria de lipo (lithium polymer ou polímetros de lítio): uma bateria das mais modernas que garante alta taxa de descarga (dezenas de ampères) e alta densidade de energia. Geralmente são usadas baterias de 3 células de lipo (3S) até 6S, onde cada célula possui 3.7V de tensão nominal.  A capacidade da bateria é medida em mAh, ou seja, a quantidade de amperes que ela consegue fornecer em 1 hora. Quanto maior a bateria, maior tempo de voo, até um certo limite, visto que as baterias são pesadas, e o peso influencia no tempo de voo.
8.      Frame: a parte física do equipamento, onde são aparafusados as peças acima. São classificados por tipo (para quadris, hexa, etc), bem como materiais que são fabricados, etc
9.      Carregador de bateria de lipo
10.  Acessórios, Opcionais diversos ou ferramentas:
     a.      Voltímetros para apitar avisando que a bateria está acabando
     b.      Abraçadeiras de velcro para prender a bateria
   c.       Conectores de alta corrente para baterias do tipo XT60, Dean T Plug, banana ou JST
    d.      Conectores dos ESC x motores (plug banana)
    e.      Fios de silicone
    f.        Abraçadeiras de nylon para fixação dos equipamentos
    g.      Espumas dupla-face para amortecimento de vibrações
    h.      Spinner ou adaptador de hélices com o motor.
    i.        Trem de pouso
    j.        Rádio link de telemetria para exibição dos sensores a partir de notebook
    k.       Link de bluetooth para monitorando via sistemas Android
    l.        Tela de LCD ou OLED para configuração ou ajustes em campo usando o rádio controle
     m.    Balanceador de hélices para eliminar o jello effect em câmeras, como a GoPro, Mobius ou outras
11.  Opcional sistemas de FPV (First Person View - ou visão em primeira pessoa) - fpv
   a.      Câmera para transmissão ao vivo
   b.      OSD – On Screen Display – forma um hud, uma sobreposição de texto sobre o vídeo transmitido com informações vitais do voo, como altitude, velocidade, tensão da bateria, satélites gps, etc.
   c.       Transmissor de vídeo, de 900Mhz, 1.2Ghz, 2.4Ghz ou ainda 5.8Ghz
   d.      Antenas especiais polarizadas, circular polarizada, clover leaf ou ainda patch direcional
   e.      Receptor de vídeo de mesma frequência com as devidas antenas
   f.        Bateria para o receptor de vídeo
   g.      Tela de LCD, TV, notebook com placa de captura para exibição do vídeo ao vivo transmitido
   h.      Ou ainda usar óculos de realidade virtual como FatShark, Ocullus, etc
   i.        Gravador de vídeo DVR com cartão de memória para armazenar o vídeo transmitido









O Primeiro Pouso


As primeiras aterrissagens (Pouso)

O pouso, e simplesmente a manobra mais difícil que existe
no aeromodelismo, raros são os pilotos, que conseguem fazer um
pouso macio e delicado. E quando o faz, arrancam aplausos de
todos os espectadores.
Falar que o pouso do aeromodelo é difícil, não basta,
precisamos saber os motivos que levam esta manobra ser
caracterizada como difícil.
A manobra de pouso consiste em três etapas
fundamentais, que são: aproximação, alinhamento com a pista e
aterrisagem propriamente dita. Mas muitos pilotos iniciantes, só
estão mesmo interessados em colocar o modelo no chão, e
esquecem de que o modelo está voando até mesmo quando
estiver com todos os trens de pouso no solo.


Aproximação

O aeromodelo está voando normalmente, sem nenhuma
direção, então você decide pousar. O primeiro passo é a
aproximação. Você terá que visualizar em sua mente a posição
em que a pista está posicionada, e a posição de possíveis
modelos rolando por ela.
Fique olhando para a transversal da pista, tendo o final e
começo da pista entre os seus braços direito e esquerdo. Voe com
o aeromodelo, na sua frente, a uma distância de aproximadamente
30 metros de distância de você e paralelo à pista, indo do final até
o começo da mesma. Quando o aeromodelo ultrapassar a pista,
deixe-o voar a uma distancia de 30 metros.
Após o aeromodelo, voando paralelo, ultrapassando a
pista, e atingindo 30 metros após o final da pista, comece a
realizar uma curva aberta bem lentamente, já com o motor quase
que totalmente reduzido de torque.
Você sentirá o aeromodelo, quando iniciado a curva, e com
o mínimo de torque, que o mesmo tenderá a descer. Deixe-o
descer, a aproximação não deve ser realizada com o aeromodelo
voando em linha reta, deve-se deixar ele descer o tempo todo,
uma descida calma e vagarosa.
Com a curva, o aeromodelo realizará uma “meia-lua” e
sempre descendo... Aí entrará a segunda faze da manobra que
será o alinhamento com a pista...



Alinhamento com a pista

Realizada a aproximação “Meia-lua”, inicie o alinhamento
com a pista... O aeromodelo estará fazendo a curva e descendo
vagarosamente.
Quando realizou a aproximação você estava transversal à
pista, com seus braços voltados para o início e fim da pista. Agora
com a segunda faze da manobra, você deverá mudar de posição,
olhando sempre para o aeromodelo, que neste momento estará
vindo em direção ao início da pista. (Cuidado que agora os
comando estarão invertidos, pois o aeromodelo está vindo em sua
direção. Quando você der o comando do stick do rádio para a
direita o aeromodelo irá virar para a esquerda e vice-versa).
Para realizar o alinhamento com a pista, mexa o mínimo
possível no rádio controle. Quanto menos os movimentos
realizados no rádio, melhor será o pouso do aeromodelo. Nesta
faze, caso tenha que corrigir a trajetória do aeromodelo inicie
novamente a tentativa de pouso, começando desde o início
(aproximação).


Para um melhor alinhamento com a pista, a curva deverá
ser aberta, fazendo o aeromodelo passar o alinhamento da pista,
assim, você terá apenas que aumentar o ângulo do stik para fazer
o aeromodelo ir fechando a curva, e automaticamente ir se
alinhando com a pista. (A “meia-lua” muito fechado, torna o
alinhamento mais precário, tendo que ser iniciada novamente a
manobra de pouso).
O aeromodelo já está alinhado com a pista, utilize os
ailerons para corrigir eventuais desvios... então partimos para a
próxima faze da manobra pouso, a aterrisagem propriamente
dita...
Aterrisagem


Na aterrisagem não podemos esquecer que o aeromodelo
ainda está voando, e qualquer movimento em falso faz com que o
mesmo se desvie de seu percurso.Muitas correções de percurso
nesta faze faz com que a aterrisagem seja uma catástrofe.
O aeromodelo neste instante está voando em sua direção,
em linha reta e descendo, lentamente, você deverá memorizar a
distância abaixo para que o aeromodelo se encaixe perfeitamente
com a pista. (Os dados abaixo são relacionados a um pouso sem
nenhum vento. Caso tenha vento, a tendência do aeromodelo é
frear, com o atrito do ar, e o torque do motor deverá ser um pouco
maior, para compensar. Mas estas noções serão aprendidas
melhor com a prática).
Distância de aproximadamente 10m de você, nesta faze
comece puxar o stik do rádio transmissor para trás (cabrar)
fazendo com que o aeromodelo levante o nariz. Fique tranqüilo
que nesta faze o aeromodelo estará voando a uma baixa
velocidade e não terá força para decolar, vá puxando o stik para
trás (cabrando) vagarosamente, e continuadamente, até o
aeromodelo encostar os trens de pouso na pista por completo.
Quando o aeromodelo tocar todos os trens de pouso na
pista, o stik do comando de cabrar, deve estar quase que
totalmente para trás. Não prolongue o vôo do aeromodelo por
muito tempo, pois ele poderá perder a sustentação.
Quando se puxa o stik do rádio transmissor para trás, a
baixa velocidade, o aeromodelo tenderá a elevar o bico, e frear.
Não realize curvas para os lados na hora do pouso, com baixa
velocidade, pois o aeromodelo estará com pouca sustentação, e
uma simples inclinada para um dos lados resulta em toda perda de
sua sustentação imediatamente o que chamamos de “stoll”.
Efetuado o primeiro pouso solo, fique feliz, e tenha certeza de que
você conseguiu a manobra mais difícil de ser realizada no
aeromodelismo, treine bastante esta manobra, e fique ciente de
que em aterrisagens ocorrem muito, pequenos acidentes, não
desanime, e tente novamente, e tenha certeza de que a prática faz
a perfeição.