Dicionário Aero

Aeroplast
O aeroplast é um plástico que serve para entelar (cobrir, envolver) a fuselagem e
em especial a asa do aeromodelo. O Aeroplast é uma marca nacional. O
importado chamasse monokote. O importador é superior (enruga menos) que o
nacional, porém é mais caro. O Aeroplast cola no aeromodelo com o calor. Para a
sua aplicação utiliza-se um ferrinho de passar especial vendido nas lojas e um
soprador. Na falta de um ou de outro podem ser utilizados o ferro de passar roupa
e o secador de cabelos


Aileron
É uma peça móvel do aeromodelo. Vai presa ao borde de fuga da asa por
dobradiças. Tem por finalidade fazer o aeromodelo girar para a esquerda ou para a
direita (em relação ao eixo horizontal da fuselagem). Mais próximo da fuselagem,
na asa, vão os flaps (quando existem no aeromodelo) e mais distantes vão os
aelerons. Quando um aeleron baixa em uma das asa o outro, na outra asa, sobe.
Alargador de hélice
O furo da hélice é normalmente menor que o eixo do motor onde ela é colocada. O
alargador de hélice é um acessório que tem por fim aumentar o tamanho desse
furo.


Asa alta
Aeromodelo do tipo asa alta é aquele em que a asa fica acima da fuselagem. Para
os iniciantes recomenda-se aeromodelos do tipo asa alta.


Asa assimétrica
A asa é assimétrica quando o perfil da parte superior da asa é diferente do perfil da
parte inferior. Asa deste tipo é a asa arredondada em cima e reta na parte de baixa
ou a asa mais arredondada em cima do que embaixo. Essa assimetria confere
mais sustentação a asa sendo recomendada para aeromodelos mais lentos.


Asa simétrica
Na asa simétrica o perfil da parte superior é igual ao perfil da parte inferior. A
simetria é utilizada por aviões e aeromodelos de alta velocidade.


Balancin
O balancin é uma peça presa por um eixo central a fuselagem e na qual se
prendem os dois cabos utilizados nos aeromodelos feitos para o vôo circular.


Barriga
É a parte inferior do aeromodelo. Seu assoalho.


Bateria
O aeromodelismo envolve algumas baterias. Tem a bateria do receptor, do
transmissor a do ni start (ver itens). Além dessas muita gente possui uma bateria
de 12 volts na caixa de campo. Não é essas baterias grandes e pesadas de carro.
É uma bateria pequena, recarregável, que pesa em torno de 4 kg e selada, ou
seja, a água/ácido que fica dentro dela não tem como sair (ela é totalmente
fechada). Baterias não seladas (de moto, por exemplo) são desaconselháveis na
caixa de campo pois que estão constantemente transbordando o ácido corrosivo.
Essa bateria na caixa de campo se presta para alimentar o painel de controle, para
alimentar o starter e a bomba elétrica. Não é um acessória indispensável pois que
o starter pode ser ligado na bateria do carro (inclusive o starter pode ser
dispensado), a bomba pode ser manual e o painel de controle não é um acessório
indispensável.


Bateria do receptor
A bateria do receptor, como o nome diz, é a que alimenta o receptor. Tanto ela
como o receptor vão dentro da fuselagem do aeromodelo. Normalmente (depende
de onde estão o CG do aeromodelo) ela vai junto ao tanque de combustível
(embaixo ou em cima). Ela deve estar bem presa pois que se ficar solta além de
poder alterar o CG (Centro de Gravidade) a todo o momento pode acabar se
desconectando do receptor, o que implica na perda do controle do aeromodelo. É
interessante também que fique envolvida por panos ou espuma para evitar que
receba a vibração. É uma bateria recarregável. Sobre a carga ver o item Bateria do
transmissor.


Bateria do transmissor
Se localiza dentro do transmissor. Pode ser vista retirando uma tampa atrás do
transmissor. Assim como a bateria do receptor é recarregável (de níquel-cadmio).
Para carregá-la utiliza-se um carregador (que acompanha o rádio) ligado à tomada
o qual carrega ao mesmo tempo a bateria do receptor. A carga, partindo do
vermelho (quando o mostrador da carga está no vermelho) deve ser dada por 15
horas. Para carregar, as duas baterias devem estar descarregadas. Para
descarregar basta deixar o rádio ligado (transmissor e receptor) até que o
mostrador do transmissor entre na faixa vermelha). Nunca se deve deixar a carga
se perder completamente pois que isso pode ocasionar inversão da polaridade. A
carga deve ser sempre (ou quase sempre) completa em função do chamado efeito
memória, ou seja, se o rádio for sempre carregado a partir de meia carga (e não da
faixa vermelha) ela termina por acostumar-se a trabalhar apenas dentro daquela
meia carga, reduzindo assim o tempo de utilidade da bateria.


Bateria ni start
Para dar a partida no motor a vela precisa ficar incandescente. Para isso se utiliza
da bateria ni start, bateria de ignição ou ni start. Não confundir com o starter que é
um aparelho ligado a uma bateria de 12 volts que tem por finalidade fazer girar a
hélice. A bateria ni start é constituída por uma pequena bateria recarregável a qual
vai fixada uma haste que prende na vela do motor. Depois que o motor pega
(girando-se a hélice) retira-se o ni start. A partir daí são as explosões do motor no
interior do cilindro que manterão a vela incandescente.


Bequilha
O aeromodelo possui três rodas. Duas vão no trem de pouso propriamente dito
que se localiza próximo ao centro de gravidade e uma que vai na bequilha. A
bequilha pode ser dianteira ou traseira (convencional). A bequilha dianteira é uma
haste na qual vai a roda e uma pequena alavanca. Essa alavanca se prende a um
arame (pushroad) que vai engatado no mesmo servo que comanda o leme. Assim,
quando esse servo movimentar o leme para a esquerda, movimentará também a
roda dianteira para a esquerda. Dessa maneira, a curva feita taxiando (no solo) é
realizada com a roda e com o auxílio do leme que recebe o vento do hélice. Na
bequilha traseira o dispositivo é mais simples. A bequilha (um arame flexível) é
presa a fuselagem e sua parte superior é enfiada dentro do leme. Assim, o
movimento do leme move também a roda.


Bordo de ataque
O bordo de ataque é uma vareta de balsa que vai na frente da asa. Ele, na parte
que não encosta na asa, é arredondado. Lojas de modelismo costumas vender
bordos de ataque em diferentes comprimentos e espessuras. Na falta de um
pronto, basta pegar uma chapa de balsa, retirar dela uma vareta com o auxílio de
régua e estilete, e lixar arredondado um dos lados da vareta. Fica mais fácil lixar
depois que a vareta (bordo de ataque) estiver colado à asa. Para lixar com
perfeição a dica é colar a lixa em uma mesa bem plana.


Bordo de fuga
Algumas pessoas e também alguns lojistas confundem borde de fuga com o
aeleron da asa. O bordo de fuga é uma vareta da asa que vai colada em sua parte
traseira (parte de fuga do ar). O aeleron é uma outra peça que vai presa ao bordo
de fuga por dobradiças.


Bomba de combustível
A bomba de combustível serve para jogar o combustível de dentro do galão de 2
litros que fica na caixa de campo para o tanque do aeromodelo. O combustível
ingressa no tanque através da mangueira que leva combustível ao carburador
(para isso desprende-se a mangueira do carburador). É interessante que se
coloque um filtro na mangueira alimentadora da bomba de combustível. A bomba
pode ser elétrica ou manual. Para o 1o. caso ela necessitará de uma bateria 12
volts (ver item bateria).


Cabo de u/c
No chamado vôo circular o aeromodelo é preso por dois cabos. Esses cabos são
de aço. Os cabos importados são trançados.


Cabo trainer
Alguns instrutores não gostam do cabo trainer. A razão está em que não
conhecem o cabo trainer. É muito melhor, muito mais seguro, muito mais tranqüilo,
muito mais pedagógico dar instrução com cabo trainer do sem ele. O método
tradicional, aquele em que o aluno joga desesperado o rádio para o instrutor
momentos antes da queda, será, dentro em breve, e na medida em que o cabo
trainer for sendo mais difundido, será abandonado. Se seu instrutor for um
daqueles, teimosos, que diz preferir o método tradicional dê a ele um presente
grego, dê um cabo trainer. Cabo trainer (trainer cord) é o cabo que liga o
transmissor do aluno ao transmissor do instrutor. No transmissor do instrutor há
um botão que enquanto fica sendo apertado pelo instrutor o comando está com o
transmissor do aluno. Quando o instrutor solta esse botão, o comando,
imediatamente, passa para seu próprio transmissor. O transmissor do instrutor é o
único que permanece ligado (o do aluno deve ser desligado). É o cristal do
transmissor do instrutor que se relaciona com o cristal do receptor, mesmo quando
o comando é passado para o transmissor do aluno. Quando se engata os dois
transmissores no cabo trainer a primeira coisa que se deve fazer é conferir se
alguns dos comandos do transmissor do aluno não estão invertidos (exemplo: no
transmissor do aluno é dado leme para a direita e no aeromodelo o leme vai para a
esquerda). Quando isso acontece é necessário inverter o comando no transmissor
do aluno. Para isso há um dispositivo próprio no transmissor. Uma vez chegada a
direção dos comandos é interessante, ainda, que se faça uma pré-trimagem no
transmissor do aluno (a trimagem definitiva deverá ser feita em vôo). O transmissor
do aluno está pré-trimado quando ao se passar o controle do transmissor do
instrutor para o transmissor do aluno os comandos no aeromodelo não fazem
nenhum movimento. Sendo mais claro: se ao passar o comando do transmissor do
instrutor para o transmissor do aluno através do botão apropriado o leme do
aeromodelo se mover para a direita deve-se trimar o leme para a esquerda no
transmissor do aluno. Quando na passagem do comando de um transmissor para
o outro não houver nenhum movimento é porque o transmissor do aluno está prétrimado
(claro, partindo do pressuposto que já havia sido feita a pré-trimagem no
transmissor do instrutor). Pré-trimagem no transmissor do instrutor é em poucas
palavras colocar os trimers onde se calcula (com certeza só se saberá em vôo)
que nessa posição o aeromodelo voará reto e paralelo ao solo quando nenhum
stick estiver sendo tocado.


Cabrar
Para cabrar puxa-se o stick da direita do transmissor em direção ao próprio corpo.
Esse comando, levantando o profundor, faz o aeromodelo subir. O comando
contrário, para fazer o aeromodelo descer, é o picar.


Caixa de campo
A caixa de campo é onde se leva o material de aeromodelismo para o campo. É
conveniente que possua espaço para colocar o transmissor e um bujão de
combustível. Recomenda-se que seja construída de madeira não muito grossa (6
mm é o máximo) pois que já basta o peso do material que vai dentro dela.


Catalisador
Também chamado de mek é um líquido utilizado para ser misturado na resina para
fazê-la endurecer.


Caverna
A estruturas internas da fuselagem que lhe dão sustentação são chamadas de
cavernas.


CB
É uma fábrica nacional de motores e velas. Fabricam os motores .25 e .40. São
motores e velas de boa qualidade.


CG
É o Centro de Gravidade do aeromodelo. Segurando-se o aeromodelo (com
otanque vazio) pelas pontas das asas o CG ideal fica no ponto correspondentea
1/4 da asa a contar do bordo de ataque, ou seja, onde a asa possui
maiorespessura. Para corrigir o CG muda-se a posição da bateria do receptor(para
frente ou mais para trás no interior da fuselagem). Se isso não forsuficiente,
poderão ser alteradas as posições dos servos, do receptor e dotanque. Se isso
também não trazer o CG para o local certo, a solução é autilização de pequenos
contrapesos.


Chave liga-desliga
Essa chave vai presa a fuselagem. Serve para ligar e desligar a bateria do
receptor. Deve ser instalada na fuselagem de forma a que não seja necessário tirar
fora a asa toda vez que quiser acionar a chave.


Cola bonder
Costuma-se chamar de cola bonder as colas a base de cianocrilato. É uma cola
leve e rápida. Recomendada para ter no campo para fazer colagens rápidas. Se
presta também para colar as estruturas dos estabilizadores (quando esses são
estruturais). Como é uma cola muito dura, com pouca flexibilidade, não é
recomendada para partes do aeromodelo que se sujeitam a maiores esforços, tais
como dobradiças, cavernas, porta de fogo, etc. A bonder existe a de baixa, média
e alta viscosidade. Quanto maior a viscosidade, mais rápida, e por conseqüência
mais dura e mais fraca. Existe um produto chamado debonder que descola
completamente essa cola. Deve-se se ter cuidada com os olhos ao manusear essa
cola.


Cola epóxi
São as colas produzidas a base de epóxi. A araldite, por exemplo, é uma. Elas
vêm em duas partes e são misturadas na proporção 1/1. As importadas são
normalmente mais baratas. Existem aquelas que funcionam em 3 minutos até as
que só soldam em três horas. Quanto mais tempo a cura mais resistente a cola. É
a cola das colas no aeromodelismo. É essencial possuí-la para reparos. No campo
e em casa.


Comando do aeleron
Os comandos de aelerons são cabos de aço responsáveis por transmitir o
movimento do servo aos aelerons. Uma da pontas é enfiada dentro do aeleron e
na outra vai um strip, ao qual vai preso um link que por sua vez se prende a um
puhsroad (outro cabo de aço) o qual através de um retentor de servo ou link se
prende ao servo. Esse conjunto todo, inclusive o servo, se situa na parte central da
asa. Veja a seqüência: servo - retentor de servo - pushroad - strip - comando do
aeleron - aeleron


Cruzeta do servo
Os servos possuem pequenas alavancas responsáveis pelo aumento da amplitude
do movimento giratório. Essas alavancas de material plástico são as cruzetas.


Deriva
Vulgarmente chamada de leme é o estabilizador vertical do aeromodelo aonde se
prende o leme.


Dederencia
Quando aeromodelista novato, que por parte dos dedos nos comandos derruba o aeromodelo culpando falha de controle por tarte de peças ou fim de bateria.

Dremel
É uma marca. Possui diversas ferramentas. A mais utilizada em aeromodelismo é
a mini-retífica, chamada normalmente de dremel apenas. Ela possui dezenas de
acessórios, puas, escariadores, lixas, lâminas de corte, etc. Ferramenta de grande
utilidade para construtores. A assistência técnica da Dremel no Brasil é muito boa
e está a cargo da Bosch.


Dorso
É a parte superior do aeromodelos, as "costas". Voar de dorso é voar com o
aeromodelo de cabeça para baixo. O vôo de dorso fica mais fácil com
aeromodelos de asa simétrica. Nos aeromodelos com asa assimétrica, o stoll em
dorso ocorre a uma velocidade superior daquela na posição normal.


Ducted fan
É um sistema de várias hélices de pequeno comprimento localizadas no interior da
fuselagem. É com o ducted fan que os aeromodelos imitam os jatos. O ducted fan
vem equipado com um motor especial para tal fim. Hoje já se fabricam turbinas
para aeromodelos e, em razão disso, talvez o ducted fan esteja com os dias
contados. Claro que isso depende das turbinar baixarem os preços, pois que ainda
são muito caras.


Enya
É uma excelente marca de motores. É motor para deixar para os netos, dura um
monte. É a marca preferida de motores dos aeromodelistas mais experientes.
Dominava o mercado na década de 70 e início de 80. Atualmente, não se sabe
porque, nenhum importador está representando essa marca no Brasil, o que torna
não recomendável sua compra, face a dificuldade da reposição de peças.
Estabilizador horizontal
Também chamado apenas de estabilizador. Nele vai preso com dobradiças o
profundor. Nos aeromodelos de asa simétrica, o ângulo do estabilizador em
relação a asa é zero. Nos de asa assimétrica recomenda-se 1 grau positivo para
compensar a tendência que tem a asa assimétrica de levantar o nariz quando o
motor é acelerado. Com 1 ou 2 graus positivos em relação a asa o estabilizador
baixa um pouco o nariz compensando a tendência do asa de levantá-lo.
Aeromodelos que necessitam de uma trimagem picada no estabilizador estão com
problemas no ângulo do estabilizador. É também o estabilizador que irá determinar
a posição do motor. O motor deve ficar (para compensar o efeito torque) à 1 grau
para baixo e para a direita em relação ao estabilizador.


Estabilizador vertical
É a deriva. Ver em Deriva.


Estilete
É a ferramenta número 1 do construtor. É uma ferramenta de corte, barata e
vendida em qualquer ferragem. As lâminas podem ser compradas em separado.
Possui diversas utilidades. Corte de balsa, de monokote, etc


Extensão de aileron
Do servo que fica na asa (servo que comanda os aelerons) sai um fio que deve
entrar na tomada do receptor. Como esses fios dos servos são muito curtos, se
utiliza de uma extensão (mais um pedaço de fio). É a extensão do aileron.


Ferro de monokote
É um ferro de passar roupa em miniatura. Se presta para esquentar o monokote
quando o aeromodelo é entelado (o calor faz o monokote esticar).


Filtro
O filtro de combustível é utilizado na mangueira que sai da bomba para abastecer
o tanque. Recomenda-se, também, sua utilização na mangueira que leva
combustível do tanque ao carburador.


Filtro da entrada de ar
Não existem para motores destinados ao aeromodelismo, ao contrário dos motores
destinados ao automodelismo. Para se fazer um tem se utilizado um pequeno
pedaço de meia de mulher preso por um elástico desses de prender cabelo. Para
uso do aeromodelo na beira da praia ele é indispensável.


Flap
Os aeromodelos guiados por rádio 4 canais não possuem flaps. Possuem apenas
aelerons. Os flaps são "aelerons" situados na asa bem junto a fuselagem. Quando
são acionado ele baixam (os dois flaps - a contrário dos aelerons que acionados
vai um para cima e outro para baixo). Tem por fim provocar maior sustentação e
arrasto freiando o aeromodelo e tornando assim mais lenta a velocidade para a
aterrisagem.


Flap/aeleron
São aeleron que atuam também como flaps. Alguns rádios podem sem
programados para o sistema flap/aeleron. Ao ser acionado esse sistema através
do rádio, os aelerons (ambos) baixam um pouco mas continuam também
funcionando como aeleron.


Fuselagem
É o corpo do avião. Onde vai o piloto e onde se prendem as asas.


Futaba
É uma marca japonesa de rádio. Mundialmente conhecida. Um excelente rádio e
com peças disponíveis no mercado brasileiro. É representada no Brasil pela
Aeromodelli, uma importadora e distribuidora dirigida pelo empresário Roberto
Shumbatta.


Hélice
As hélices são de madeira ou de plástico. As de madeira tem sido abandonados
pois que quebram com mais facilidade. Boas marcas de hélices de plásticos são
as importadas Master e a APC. Essas hélices vem normalmente balanceadas de
fábrica. Mas é sempre bom checar com o balanceador de hélice. Hélices
desbalanceadas desgastam as buchas e rolamento, além de darem menos rotação
final. Há as hélices de passo invertido, utilizadas na traseira da fuselagem. Elas
mandam o ar para a frente do motor. A hélice mais utilizada é a tamanho 10 x 6,
visto que é a hélice apropriada para motores .40. Isso significa que ela possui 10
(o que não se sabe) de comprimento por 6 de largura. A hélice, 10 x 7, por
exemplo, possui o mesmo comprimento mas uma pá mais larga. Motores dois
tempos .60 utilizam a hélice 11 x 6 ou 11 x 7. Nas instruções que acompanham os
motores há sempre a indicação das hélices apropriadas. Essa hélices de plástico
importados são muito finas no bordo da fuga, cortantes, podem machucar, e por
isso devem ser lixadas (levemente). Ao se instalar a hélice no motor o parafuso
que prende a hélice deve ser bem apertado pois que se ficar meio frouxo, a hélice,
com o motor ligado, poderá se soltar saindo em grande velocidade para a frente e
podendo causar acidentes. Especial cuidado se deve ter com esse aperto se o
motor for 4 tempos pois que esse motor dá contras violentos e que jogam longe a
hélice se não estiver bem afixada. Deve-se evitar também ficar na perpendicular
em relação ao eixo da hélice (no lado da hélice) pois que uma ponta pode partir
(batendo no chão) e soltar com grande velocidade um pedaço. Com motores iguais
ou acima de .46 deve se ter muito cuidado com a hélice. Nunca dar a partida com
o dedo. Na falta de starter utiliza-se um pedaço de madeira.


Horn
O horn é uma pequena alavanca que vai presa no profundor e no leme e que
recebe em um de seus furos o link do pushroad.


Inferno
Inferno é um automodelo off road escala 1/8 a combustão da marca Kyosho. É um
excelente automodelo. Existem em dois modelos. O modelo MP5 mais caro é
também o melhor. É um carro de ponta em competições. O pessoal costuma
utilizá-lo também no asfalto (on road). Para isso basta trocar os pneus (colocar
pneus de espuma) e baixar, através da regulagem, a suspensão.


JR
JR é a marca de um rádio japonês. É um excelente rádio. Está sendo importado e
distribuído no Brasil pela DBM.


Kit
Chama-se kit o conjunto de peças (normalmente vem em uma caixa) necessária
para a montagem de um modelo.


Lancer vac
O lancer vac é uma manobra acrobática que se faz com o avião. É uma manobra
muito bonita quando bem feita. No lancer vac o aeromodelo vem subindo
acelerado e de repente começa a capotar girando sobre seu eixo. Uma das saídas
do lancer vac se faz através do parafuso chato (parafuso de cabeça para baixo).
Para fazer o lancer vac se imprime velocidade ao aeromodelo e a seguir se faz ele
subir. A seguir se aeleron para esquerda / leme para a direita / pica-se tudo e se
dá todo motor. É assim o movimento nos sticks: stick da direita todo para a
esquerda / stick da esquerda todo para a direita / stick da direita todo para cima
(mantendo ele todo na esquerda) / stick da direita todo para cima (mantendo ele na
direita. Esses movimentos, um se sucede ao outro, separados por frações de
segundo.


Leme
Além de se prestar para fazer uma curva mais elegante em vôo, o leme tem
utilidade: para decolar, para aterrisar e para acrobacias. A corrida para pegar
velocidade na decolagem é feita com o acelerador e com pequenas correções de
rumo feitas com o leme. Na aterrisagem, próximo ao chão, o leme tem grande
utilidade para colocar o aeromodelo no eixo da pista. Pessoas que aprendem a
pilotar com o auxílio do instrutor, começam a utilizar o leme só mais ao final da
aprendizagem, sendo que, existem aeromodelistas de anos que persistem sem
utilizar o leme. É que as curvas podem ser feitas com os aelerons e profundor.
Com os aelerons vira-se o aeromodelo para um lado, com o profundor, cabrando,
ele faz a curva para esse lado. Para quem quiser aperfeiçoar o seu vôo,
estabelecendo um perfeito domínio sobre o modelo, o treinamento com o leme é
de importância fundamental.


Link
Link são pequenas peças, normalmente de nylon, com jeito de boca de jacaré,
colocados nos cabos pushroad com o fim de ligá-los aos strips e horns. O link vai
preso em uma rosca do puhsroad e por isso, girando, ele dá mais ou menos
comprimento ao pushroad, regulando, dessa forma, os comandos. Links de metal
devem ser evitados. Há quem diga que dão interferência no rádio.


Lixa
A lixa para madeira é bastante utilizado em aeromodelismo. É sempre bom ter
uma grossa (80) e uma fina (200).


Looping
É uma manobra acrobática. Se faz cabrando o profundor até o aeromodelo dar
uma volta completa sobre seu próprio corpo. Enquanto ele sobre se acelera.
Quando ele passa a descer se tira o motor.


Mangueira de silicone
A mangueira de silicone é utilizada para conduzir o combustível no aeromodelo. O
silicone, ao contrário do plástico comum, não é atacado pelo combustível.


Manicaca
Diz-se Manicaca a pessoa que não sabe pilotar direito. Manicaca é, também, um
modelo de aeromodelo.


Mesa de servo
É a mesa onde os servos são instalados dentro do aeromodelo. Os rádios vem
normalmente com uma mesa de material plástico.


Mirage
É, assim como o Inferno, um automodelo off road escala 1/8 a combustão, só que
da marca Thunder Tiger. É um excelente automodelo e barato também, se
comparado seu preço com os demais 1/8 de escala. O pessoal costuma utilizá-lo
também no asfalto (on road). Para isso basta trocar os pneus (colocar pneus de
espuma) e baixar, através da regulagem, a suspensão.


Monokote
É um material plástico que se presta para entelar asas e fuselagens. O similar
nacional é o aeroplast que é mais barato. O monokote é preso a fuselagem com o
calor do ferro de monokote. Depois, é esticado com o calor do soprador.


Montante
O montante é uma peça presa a fuselagem na chamada porta de fogo na qual é
preso o motor com o auxílio de quatro parafusos. Os montantes são normalmente
feitos em um material duro de plástico. Há alguns feitos em metal. Podem ser
feitos também de madeira.


Motor ABC
Anelados são os motores que possuem anéis no pistão. ABC, uma tecnologia mais
recente, são os que não utilizam anéis. O motor ABC surgiu da constatação que a
parte superior do cilindro dos motores esquenta mais que a parte inferior do
cilindro, pois que é ali que se verificam as explosões. Esquentando mais, a parte
superior se dilata mais. Assim criaram um motor que quando ele está frio, sua
parte superior possui um diâmetro menor dentro de cilindro. Ao esquentar, essa
parte se dilata mais que a inferior ficando do mesmo tamanho e impossibilitando
(ou dificultando) assim a passagem de combustível para baixo (o que faz com que
se dispense a utilização dos anéis, cuja finalidade é justamente essa, impedir que
o combustível passe da parte superior do cilindro para a inferior na fresta que
existe entre o pistão e a camisa).


Motor anelado
Ver Motor ABC acima.


Motor embuchado
Motor embuchado, se diz, aquele que utiliza buchas. O eixo do virabrequim, na
parte anterior do motor, separa-se da carcaça através de um sistema de buchas e
não de rolamentos. Essas buchas, há uns tempos atrás, costumavam dar
problemas. Hoje praticamente não dão. A vantagem do rolamentado sobre as
buchas está em que o rolamentado alcança uma rotação final superior ao
embuchado (algo em torno de 20%), em razão de haver menos atrito no eixo do
virabrequim.


Motor rolamentado
Ver "Motor embuchado".


Nariz
É a parte dianteira da fuselagem. Barcos possuem proa, aeromodelos nariz.


Nervura
As asas estruturais (tradicionais) são feitas de nervuras de balsa, as quais são
enteladas por monokote ou aeroplast. Esse tipo de asa costuma ser mais leve do
que asas feitas de isopor prensado por uma lâmina de madeira.


Ni start
Ver "Bateria ni start"


OS
OS é uma marca de motores para modelismo. Excelente marca. Motores muito
bem elaborados e com uma tecnologia de mais de uma dezena de anos. São
representados no Brasil pela Importadora e Distribuidora Hobby One.


Painel de controle
O painel de controle é um acessório que pode ser instalado na caixa de campo.
Tem por fim medir e mostrar a carga das baterias.


Parafuso
É uma manobra acrobática. Consistem fazer o aeromodelo descer fazendo voltas
como um parafuso. Basta tirar o motor e colocar, cabrando, leme e aeleron para
um mesmo lado. O chamado parafuso chato é o mesmo parafuso, só que feito de
dorso. No parafuso chato, leme e aeleron ficam para sentidos opostos e profundor
picado.


Picar
Ao contrário de cabrar, picar e fazer o aeromodelo descer. Para picar empurra-se o
stick da direita para frente. Com isso o profundor baixa e o aeromodelo desce.


Pata choca
Diz-se pata choca o aeromodelo que voa como se fosse uma pata que estivesse
choca, ou seja, bem devagar.


Ponteira
Na ponta da asa vai a ponteira. Existem ponteiras com um determinado desenho
que fazem com que o stoll da ponta da asa seja posterior ao stoll no meio da asa.
Isso faz com que a queda do aeromodelo conseqüente ao stoll não seja de lado
mas de nariz, facilitando a recuperação do aeromodelo.


Porta de fogo
A porta de fogo, normalmente de compensado, é o pedaço de madeira dentro da
fuselagem no qual se prende o montante do motor. Esse compensado não deve
ser inferior a 8 mm e a cola para prender a porta de fogo na fuselagem deve ser a
base de epóxi (não utilizar bonder ou cola de madeira) para que não sofra com o
combustível que normalmente molha a porta de fogo.


Profundor
O profundor é a peça móvel que vai presa na parte posterior do estabilizador
horizontal e tem por fim fazer com que o aeromodelo suba e desça.


Pushroad
Os pushroads são os cabos responsáveis por transmitir oo movimento do servo ao
leme, aelerons, profundor e acelerador. Os vendidos prontos possuem uma capa
de plástico e dentro um cabo plástico ou de aço (a alma). Podem ser feitos com
vareta de balsa a qual vão presos cabos de aço nas pontas. Os pushroads não
podem fletar (dobrar) quando dado o comando. Para que isso não ocorra nos de
plástico, a capa, próximo as extremidades, deve ser colada às estruturas da
fuselagem. Em outras palavras, nos de plástico, a alma deve se movimentar, a
capa não.


Pylon race
É uma modalidade de competição no aeromodelismo. Os aeromodelos pylon são
extremamente velozes. Vence o mais rápido.


R/C
Aeromodelo r/c significa aeromodelismo rádio controlado. Aeromodelismo u/c
significa aeromodelismo a cabo, o de vôo circular.


Rádio AM
É o rádio que funciona na frequência AM. Próximo de cidades pode dar
interferência. Vem sendo abandona e substituído pelo FM.


Rádio FM
Rádio que funciona na frequência FM. É a frequência mais utilizada.


Rádio PCM
Rádio que funciona na frequência PCM. De todos é o menos sujeito àinterferência.
Custa mais caro.


Resina
Muitos aeromodelos são construídos em fiberglass. Para consertá-los em caso de
queda utiliza-se tecido e resina que se mistura com catalisador. Esse material é
vendido nas casas que vendem fibra de vidro.


Retentor de roda
É uma pequena peça circular por onde entra um parafuso que firma oretentor no
trem impedindo que a roda salte fora do trem de pouso.


Retentor de servo
O retentor de servo vai preso ao braço do servo e por dentro dele passa o arame
do pushroad, o qual é apertado e preso dentro do retentor por um parafuso. Tem
gente que ainda utiliza link junto aos servos. Não se deram conta o quanto mais
prático é o retentor. Os links devem ser reservados para a outra extremidade dos
pushroad.


Servo
O servo é uma peça que possui em cima uma alavanca que se movimenta
obedecendo o comando do transmissor. O servo vai dentro do aeromodelo. São
tantos os servos quantos forem os canais do rádio. Cada canal do rádio comanda
um servo. Existem diferentes modelos de servos uns com mais tração outros com
menos.


Soprador
O soprador é muito parecido com um secador de cabelo. A diferença é que
esquenta mais. Tem por finalidade esticar o monokote, aeroplast ou vinil por
ocasião da entelagem do modelo.


Spiner
O spiner é um cone, normalmente de plástico, que vai na frente da asa. Não tem
apenas função estética. Ele protege o motor no caso de um choque frontal,
amortecendo a pancada. Em caso de colisão com uma pessoal, ele também
produz esse mesmo efeito. O spiner facilita, também, a colocação do starter para
fazer o motor pegar. Motores .40 pedem spiner de 2" a 2" 1/4.


Starter
É um aparelho elétrico que faz girar um eixo na ponta do qual vai uma borracha
que tem por fim sem prensada contra o spiner para fazer o motor girar. É utilizado
para dar a partida no motor. Funciona com uma bateria de 12 volts. Essa bateria,
se não for uma selada dentro da caixa de campo poderá ser a bateria do
automóvel. O starter 90 pode ser utilizado em motores até .60. Motores maiores
necessitam de um starter mais potente, o starter 180.


Strip
Strip ou orelha é uma pequena peça de plástico que vai presa na alavanca que
movimenta o aeleron. O link que traz o movimento do servo através do pushroad
se prende a alavanca através da intermediação do strip.


Stol
Para que o aeromodelo voe ele precisa estar em uma velocidade mínima em
relação ao ar (não ao chão). Se ele diminuir essa velocidade mínima, ele estola,
entra em stol, ou seja, perde a sustentação em cai. O stol é aquela a reação
(perda da sustentação) do aeromodelo pelo fato de ele ter voado abaixo da
velocidade mínima. O piloto experiente sabe quando o aeromodelo está se
aproximando da velocidade de stol, o piloto sente que o aeromodelo começa a
ficar bamba, a perder o controle, os comandos já não respondem imediatamente.
Após o stol o aeromodelo cai e é nessa queda que ira recuperar a velocidade e
sair do stol. Se estiver muito perto do chão, quando ocorrer o stoll, poderá não
haver espaço suficiente para que ele recupere a velocidade planeio. Treinamento
de importância fundamental para quem quer se tornar um piloto com completo
domínio do aeromodelo é o vôo em pré-stol. O aeromodelo deve ser pilotado bem
lentamente, com velocidade bem pouco superior àquela que o colocará em stol.
Quem só voa com muita velocidade não obtém nunca o completo domínio do
aeromodelo.


Supertigre
É uma marca italiana de motores para aeromodelismo. São motores de boa
qualidade e que não custam muito caros. A marca Supertigre é representada no
Brasil pela importadora Aeromodelli.


Tanque
Os tanques de aeromodelismo são de plásticos. Os das marcas tradicionais vão
desde 2s onças até 24 onças. Para um motor .40 utilizasse normalmente um
tanque de 10 a 14 onças. São feitos em material plásticos. Possuem duas saídas
onde vão fixadas as mangueiras de silicone. Uma saída é a do combustível. Uma
extremidade conecta com o carburador e na outra tem o pescador dentro do
tanque. Esse pescador é um pequeno peso que tem por fim pegar o combustível
esteja o tanque de lado ou de cabeça para baixo (no vôo de dorso). A outra saída
está mais para entrada do que para saída. Uma extremidade conecta com a
descarga e outra com o interior do tanque. Estatem por finalidade levar a
compressão que existe na descarga para dentro do tanque. Essa compressão ou
pressão lançada no interior do tanque contribui para que o combustível seja
lançado dentro do carburador.


Tecido de fibra
Utilizado para construir e consertar em fibra de vidro. É vendido por metro nas
lojas especializadas em fiberglass.


Terminal de bateria
É o fio que sai da bateria do receptor e conecta o receptor.


Terminal de servo
É o fio que sai do servo e conecta o receptor.


Thunder Tiger
É uma marca de produtos de aeromodelismo e automodelismo. Kits, acessórios,
motores. Representada no Brasil pela Aeromodelli.


Trainer
Diz-se aeromodelo trainer aquele que se presta para o aprendizado. Éfundamental
que voe lento. São as seguintes as suas característica principais: asa alta, leve,
asa assimétrica (reta embaixo).


Trem de pouso
O trem de pouso é o trem central. Pode ser feito em alumínio, aço ou fibra de
vidro. Deve possui uma certa flexibilidade com vistas a amortizar choques.


Trem retrátil
Nos rádios 6 canais, o quinto e o sexto canal são destinados aos trem retrátil e aos
flaps. O recolhimento do trem, além de dar uma idéia maior de realidade, é de
recomendável para os aeromodelos feitos para voar em alta velocidade, pois que
diminui o arrasto e dá mais estabilidade ao aeromodelo.




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